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25 de julho de 2014

A CULPA É DAS ESTRELAS

Olá, a resenha de hoje (CONTÉM SPOILER)
 como já era previsto, trata-se sobre o livro e filme 
A CULPA É DAS ESTRELAS. 

O livro conquistou milhares de leitores, pela ternura e drama que embalam a história de amor entre Hazel Grace e Augustus Walters, ambos com câncer. 
Confesso que quando resolvi ler o livro, ele já era "modinha" entre as adolescentes, e odiado por aqueles que repudiam "modinha". Pior ainda, já sabia o final da história pois li um maldito spoiler no facebook. Não tolero esse tipo de coisa. Spoilers devem ser avisados, e se houver interesse do leitor, o mesmo vai atrás das informações. Creio que ninguém precisa dos trechos mais importantes e ou final de um livro ou filme sendo espalhados por aí, perde a magia, o encanto. 

Bom, mesmo sabendo que o Augustus morria, decidi ler o livro, e confesso que li cada página completamente entregue à história. Cativada pelo conteúdo, pude entender o que tinha ali que tanto atraía as pessoas. E nada mais era do que o amor, o amor entre adolescentes que cativa e comove a qualquer um que já passou por isso. Porém, o enredo levado ao drama de um câncer, das ideias da Hazel, em não apegar-se, o medo da morte e a além disso o conviver com a doença, afinal a morte é a nossa única certeza, mas saber que ela está presente no seu dia a dia, mascarada por uma doença que inibe alguém, é indescritível. Mas John Green soube descrevê-la muito bem, todo o envolvimento entre os amigos, os pais e claro o namorado foram bem escritos e desenvolvidos, cativando o leitor.    
Quanto ao UAI (Uma Aflição Imperial), e o drama com o escritor Peter Van Houten e a desilusão da Hazel em descobrir o por trás das palavras, o homem no qual ela acreditava que sabia o que era estar passando por aquela situação. 
Sabe quando você idolatra muito um ídolo, cantor, ator, escritor, por N motivos, e em um simples tapa da realidade tudo muda? Foi exatamente assim, e mesmo com toda essa desilusão, o amor entrou em cena mais uma vez, e transformou todo o cenário. É encantador. 
Entretanto, a vida não é uma fábrica de realizações de desejos, e o drama toma conta da história, e a doença toma conta do Augustus... 
Terminei de ler o livro dentro do ônibus, voltando do trabalho, chorei gradativamente, entregue como se tivesse perdido um parente próximo. 
Pode ser que você que leu o livro também, não tenha chorado, não tenha se emocionado à tal ponto. 
Sentimento é algo que não se força, ele aparece. 


Então, pelo aclamado sucesso de vendas nas livrarias, a adaptação foi anunciada, levando muitos ao êxtase da ansiedade. 
Logo que o elenco foi revelado, a atenção e críticas foram diretamente para o ator Ansel Elgort (de Divergente e Carrie, a Estranha), que interpreta o Gus, muitos falaram que ele não se enquadrava nas características apresentadas no livro. Mas, sem dúvida após, entrevistas, cenas vazadas, podemos concluir que a escolha de John Green em Ansel foi perfeita. Sua atuação é brilhante e cativante. Assim como o papel da Hazel, interpretado pela Shailene Woodley (de Divergente) e do Isaac, interpretado pelo Nat Wolff  (de Noite de Ano Novo), o filme é fiel ao livro, mantendo a fidelidade com os leitores. 
Envolvente a cada segundo. 


Assista ao trailer legendado à baixo: 



OBRIGADA, ATÉ MAIS



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